O trabalho e o mito do empreendedorismo
DOI:
https://doi.org/10.14295/juris.v31i2.15106Resumo
O trabalho ocupa uma posição substancial na vida do homem e é o que possibilita o desenvolvimento de indivíduos e da sociedade. Desse modo, a proteção ao trabalhador, parte hipossuficiente da relação, e sua valorização são temas de extrema relevância e motivam intensos debates. Desrespeitos a direitos dos trabalhadores são comuns, assim como a falta de reconhecimento e remuneração justos, o que desperta, muitas vezes, a vontade de empreender, sem a necessidade de estar sob o jugo de um patrão, com a possibilidade de maiores ganhos financeiros e autonomia. Entretanto, na atualidade o mito do trabalhador-empreendedor dissimula situações de trabalho informal, em que o obreiro ainda se sujeita a uma série de exigências do empregador, mas sem os devidos direitos trabalhistas, em uma relação muito vantajosa para o tomador de trabalho. Nesse contexto, o Direito do Trabalho sofre constantes alterações a fim de flexibilizar ou desregulamentar normas, facilitando esse fenômeno. Sob uma visão marxista, o presente trabalho se propõe a refletir acerca das novas modalidades que implicam em informalidade e a precarização do trabalho.
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