Famílias coparentais
a (in)existência de afeto entre os copais nos contratos de geração de filhos
DOI:
https://doi.org/10.63595/juris.v35i1.13937Resumo
Este trabalho tem como objetivo geral, com enfoque no tratamento jurídico conferido às diferentes formas de família no Brasil a partir da Constituição Federal de 1988, apresentar as famílias ectogenéticas como novos arranjos familiares, a fim de compreender, considerando a sua peculiar forma de constituição, as relações de afeto entre os seus membros. As famílias ectogenéticas multiparentais são as formadas sem a existência de relação conjugal entre os copais, que podem ser de mesmo gênero ou de gêneros diferentes, para a geração de filhos. A técnica de reprodução adotada, geralmente, é a fecundação por reprodução assistida. Os direitos e os deveres dos copais, no que se refere aos filhos e entre si, são regulados por contrato. Para a doutrina, numa família ectogenética, o afeto existe somente entre os copais para com os filhos. Entretanto, a premissa deste trabalho é que há coafeto entre os copais de famílias ectogenéticas, pois se encontram ligados pelo direito de pleno desenvolvimento, inclusive psicológico, que as crianças possuem. Diante do exposto, o problema desta pesquisa é: há a configuração de afeto entre os copais na família ectogenética visando à proteção integral da criança? Para o desenvolvimento desta pesquisa, por meio de abordagem dedutiva, elaborou-se, de forma qualitativa, revisão de literatura descritiva com base na técnica monográfica. Como conclusão, em confirmação à hipótese, entende-se que há configuração de afeto entre os copais nas famílias ectogenéticas por se tratar de conceito aberto.
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