África e América Latina e os desafios da agenda 2030
DOI:
https://doi.org/10.14295/juris.v30i2.12368Resumo
Um dos objetivos deste artigo é analisar de forma comparada o contexto da adesão de África e América latina a um dos mais promissores programas que as Nações Unidos arquitetaram e concretizaram, alcançando um consenso mundial raramente visto. Nesse sentido procurei num primeiro instante desenhar a génese das atuais conquistas ambientais e bem assim uma análise crítica ao projeto de desenvolvimento capitalista que sempre desprezou a natureza e a Mãe Terra. Em segundo momento, estudei o modo como os dois blocos regionais África e América Latina se adaptaram e se posicionaram perante o programa da Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ficou evidente que a expertise e a trajetória da América Latina para com natureza conduziram ao reconhecer constitucionalmente os direitos da natureza. Enquanto África, e apesar de ser um continente sofrido pelas guerras, pobreza e a degradação e os conflitos ambientais (pela água no caso do Nilo e dos recursos naturais) demonstrou uma maturidade política e uma habilidade diplomático ambiental que lhe permitiu comunicar de forma unida e de uma única voz na defesa de seus interesses continentais. Assim a análise da Common African Position e da Agenda africana do desenvolvimento sustentável 2063, mostrou um rosto novo de uma África que procura resgatar o legado pan-africanista para um promissor renascimento. Por fim tentei averiguar e responder até que medida a Covid 19 tive e tem um impacto sobre as duas Agendas: a de 2030 e 2063.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Esta obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Attribution 3.0 Unported License.
Ao encaminhar os originais, o(s) autor(es) cede(m) os direitos de publicação para a JURIS.