<b>Comparar a aula de História com ela mesma: valorizar o que acontece e resistir à tentação do juízo exterior (ou uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa)</b>

Autores

  • Fernando Seffner Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Porto Alegre/RS

Palavras-chave:

Ensino de história. Cenas escolares. Aprendizagens significativas em História. Formação docente.

Resumo

Uma aula de história é o que nela acontece. Essa definição traz em si uma constatação que valoriza, de modo positivo, o que efetivamente acontece nas aulas de história. A partir de ponderações sobre cenas acontecidas nestas aulas esse texto se propõe a pensar possibilidades de construção de aprendizagens significativas em história, no ensino fundamental e no ensino médio. Desta forma, as reflexões aqui feitas contribuem para afastar aquele que tem sido um movimento sempre presente nas avaliações da qualidade das aulas de história: situar em algum lugar fora da escola a “verdade” sobre a aula de história. O resultado deste processo já é sabido: a aula de história, no ensino fundamental ou no ensino médio, tira sempre uma “nota baixa” neste exercício de comparação, é vista como local de saberes degradados. E se a gente resistir a esta tentação, e não comparar a aula de história com outras realidades que lhe são exteriores, e examinar o que nela vem acontecendo, com olhos mais generosos? Esta é a proposta deste texto, em que se pensa a partir de anotações etnográficas de aulas de história. A partir do que acontece nas aulas, buscamos alternativas de trabalho na produção de aprendizagens significativas em história.

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Biografia do Autor

Fernando Seffner, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Porto Alegre/RS

Licenciado em História, com Doutorado em Educação. Professor do Departamento de Ensino e Currículo da Faculdade de Educação da UFRGS. Professor do Programa de Pós Graduação em Educação da UFRGS, na linha de pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero

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Publicado

2012-01-03

Como Citar

Seffner, F. (2012). <b>Comparar a aula de História com ela mesma: valorizar o que acontece e resistir à tentação do juízo exterior (ou uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa)</b>. Historiæ, 3(1), 121–134. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/2482

Edição

Seção

Dossiê