<b>Fitoplâncton do ecossistema estuarino do Rio Ariquindá (Tamandaré, Pernambuco, Brasil): variáveis ambientais, biomassa e produtividade primária.</b>

Autores

  • Christiana Silva Grego
  • Fernando Antônio do Nascimento Feitosa
  • Marcos Honorato da Silva
  • Maria da Glória Gonçalves da Silva Cunha
  • Gilson Alves Nascimento Filho

DOI:

https://doi.org/10.5088/atlântica.v31i2.1544

Palavras-chave:

Hidrologia, clorofila a, produção fitoplanctônica, estuário, hydrology, chlorophyll a, phytoplankton productivity, estuary.

Resumo

O estuário do rio Ariquindá, foi analisado quanto a sua hidrologia, biomassa e produtividade fitoplanctônica entre agosto de 2005 e julho 2006, abrangendo o período chuvoso e de estiagem. As amostras foram coletadas mensalmente em três pontos fixos, na superfície da água durante a baixa-mar e preamar em maré de sizígia. A transparência da água foi menor no período chuvoso, o ambiente variou de oligoalino a eualino, as taxas de oxigênio dissolvido variaram desde zona de baixa saturação a supersaturada, os teores de silicato foram mais elevados no período chuvoso, enquanto os dos demais nutrientes (nitrito, nitrato e fosfato) foram baixos e não apresentaram padrão sazonal, espacial e nem entre os diferentes estágios de maré, o mesmo foi observado para a biomassa e a produtividade fitoplanctônica, exceto em relação aos estágios de maré. O estuário foi classificado como mesotrófico e a fração < 20μm do fitoplâncton foi a mais representativa para o ambiente, com percentual superior a 69% da biomassa fitoplanctônica. Com base nos teores de oxigênio dissolvido, sais nutrientes, biomassa e produtividade fitoplanctônica foi constatado que o estuário não sofre fortes impactos antrópicos, possui uma moderada capacidade produtiva, e a maré foi a forçante física condicionante do ambiente.

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Biografia do Autor

Christiana Silva Grego

graduação em Licenciatura Plena Em Biologia e mestrado em Oceanografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2004). Atualmente é doutoranda do programa de pós-gradução em oceanografia e pesquisadora da UFPE.

Fernando Antônio do Nascimento Feitosa

Graduação em Ciências Biológicas pela UFPE, mestrado em Oceanografia pela UFPE e doutorado em Oceanografia (Oceanografia Biológica) pela USP. Atualmente é professor adjunto 2 da Universidade Federal de Pernambuco.

Mais informações: Currículo Lattes

Marcos Honorato da Silva

Graduação em Ciências Biológicas, especialização em educação na área de Ciências Biologia pela UFPE, especialização, mestrado e doutorado em Oceanografia pela UFPE. Atualmente é professor de ensino de básico, técnico e tecnológico da UFPE.

Mais informações: Currículo Lattes

Maria da Glória Gonçalves da Silva Cunha

Graduação em Ciências Biológicas pela UFRPE, mestrado em Botânica pela UFRPE. Atua na universidade em pesquisas.

Mais informações: Currículo Lattes

Gilson Alves Nascimento Filho

Graduação em Ciencias Biológicas/Bach pela UFPE. Especialista em Oceanografia pela UFPE. Mestre pela mesma Universidade. Atualmente encontra-se como Professor efetivo do Estado e colaborador do laboratório de Química da Universidade Federal de Pernambuco.

Mais informações: Currículo Lattes

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Publicado

2011-03-27

Como Citar

Grego, C. S., Feitosa, F. A. do N., Silva, M. H. da, Cunha, M. da G. G. da S., & Filho, G. A. N. (2011). <b>Fitoplâncton do ecossistema estuarino do Rio Ariquindá (Tamandaré, Pernambuco, Brasil): variáveis ambientais, biomassa e produtividade primária.</b>. Atlântica (Rio Grande), 31(2), 183–198. https://doi.org/10.5088/atlântica.v31i2.1544

Edição

Seção

Artigos