@article{Costa_2015, title={Relevância dos sistemas de informações em saúde}, volume={24}, url={https://periodicos.furg.br/vittalle/article/view/5100}, abstractNote={Sempre se soube que a informação em saúde é decisiva para o planejamento de ações e confere racionalidade ao planejamento em saúde. Classicamente, inúmeros autores mostraram que o método epidemiológico traz racionalidade ao processo de planejamento de sistemas e serviços de saúde (MAZZAFERO, 1984; CASTIEL; RIVERA, 1985; VAUGHAN; MORROW, 1992; BEAGLEHOLE et al., 1996). As informações coletadas podem subsidiar as etapas de diagnóstico de situação, a escolha de prioridades, a programação, a monitorização e a avaliação das atividades implementadas. A construção de dados primários coletados individualmente de pessoas ou pacientes é um processo complexo, caro e demorado. Assim, o sistema de saúde brasileiro tem criado diversos sistemas de informação em saúde com o objetivo de fornecer informação para a ação! Dessa forma, sistemas mais antigos, como o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), até os mais recentes, como SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos), SIAB (Sistema de Informações da Atenção Básica), SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional), SIH-SUS (Sistema de Informações Hospitalares), SIOPS (Sistema de Informação de Orçamentos Públicos em Saúde), têm sido criados e desde sempre são abastecidos por dados coletados e fornecidos por profissionais de saúde. Tradicionalmente os sistemas de informação em saúde são prejudicados pela subnotificação e pelos erros de classificação. Quando um evento não é notificado, prejudica a percepção correta da magnitude dos problemas e a validade externa. Os erros de classificação decorrem de interpretações diagnósticas e influem na validade interna dos eventos. Entretanto, a qualidade das informações entre esses diferentes sistemas varia. Afirma-se, por exemplo, que o SIM, pela antiguidade e pelos esforços de padronização, tem alcançado maior cobertura ou subnotificação (PAES, 2005) e melhor precisão (LAURENTI et al., 2004). Critica-se também os sistemas de informação em saúde no Brasil pela impossibilidade de troca de informações entre eles. De qualquer forma, a utilização de dados secundários para a realização de estudos ecológicos tem auxiliado no diagnóstico de condições de saúde (CARRENO et al., 2012; DOLDAN et al., 2011; GOMES et al., 2012) bem como na avaliação de serviços de saúde (HECH et al., 2013; SOUZA et al., 2011). Enfim, todos contribuindo para subsidiar a tomada de decisões e fornecer racionalidade ao planejamento em saúde.}, number={1}, journal={VITTALLE - Revista de Ciências da Saúde}, author={Costa, Juvenal Soares}, year={2015}, month={maio}, pages={1–10} }