Molécula de Injúria Renal 1 (KIM-1) no diagnóstico da lesão renal aguda
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v31i1.8372Palavras-chave:
Lesão renal aguda, creatinina sérica, molécula de injúria renal 1 (KIM-1), performance clínica.Resumo
A lesão renal aguda (LRA) é uma complicação de saúde caracterizada por uma diminuição na taxa de filtração glomerular em um curto período de tempo. Atualmente, o diagnóstico de LRA é baseado, principalmente, na dosagem da creatinina sérica, cuja principal limitação é o diagnóstico tardio. Tendo em vista isso, novos biomarcadores têm sido estudados para o diagnóstico da LRA e vêm apresentando resultados promissores, como é o caso da molécula de injúria renal 1 (KIM-1). O objetivo principal deste estudo foi realizar a revisão crítica atual da literatura sobre o papel da KIM-1 no diagnóstico precoce da LRA. Foi realizada uma busca nas bases de dados Medline e LILACS em publicações dos últimos dez anos. Foram considerados elegíveis estudos em inglês ou em português, nos quais KIM-1 foi dosada na urina como critério diagnóstico de LRA. Foram selecionados e analisados 17 estudos. A concentração urinária de KIM-1 aumentou em um curto período de tempo em pacientes com LRA associada a diversas condições clínicas primárias, apresentado, no geral, boa performance clínica com áreas sob a curva de características operacionais do receptor (AUC-ROC) de 0,57 a 1,0. Os dados avaliados nesta revisão indicam que a KIM-1 urinária apresenta potencial como biomarcador precoce de LRA. Entretanto, estudos futuros são necessários para validar a performance clínica desse biomarcador e, além disso, como não existe um marcador urinário ideal para diagnóstico precoce de LRA, estudos que avaliam a associação de diferentes biomarcadores são importantes no intuito de melhorar a performance diagnóstica dos mesmos.Downloads
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Publicado
2019-08-01
Como Citar
Forest, T. W., & Colle, D. (2019). Molécula de Injúria Renal 1 (KIM-1) no diagnóstico da lesão renal aguda. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 31(1), 74–83. https://doi.org/10.14295/vittalle.v31i1.8372
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