O vitalismo das práticas integrativas e complementares e o conceito de campo da ciência moderna
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i1.7843Palavras-chave:
Vitalismo, Holismo e saúde, Teoria de campoResumo
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) abrangem procedimentos de sistemas médicos complexos (que possuem sua própria racionalidade médica) e recursos terapêuticos, integrativos e vitalistas. São indicadas como terapêutica complementar ou principal em diversas condições clínicas e nosológicas. Entretanto, estas práticas terapêuticas permanecem marginalizadas perante a racionalidade científica vigente, por estarem fundamentadas em paradigmas pouco ortodoxos, que desafiam o pensamento cartesiano-mecanicista ainda predominante. As PICs, de um modo geral, estão embasadas em uma concepção holística e vitalista, compreendendo o ser humano como uma unidade físico-energética/psicofísica, mental e espiritual, apresentando, portanto, uma dimensão material (corpo) e uma dimensão imaterial, sutil, que não pode ser apreendida pelos cinco sentidos. Por sua vez, a influência do pensamento cartesiano-mecanicista no campo das ciências da saúde resultou no chamado modelo biomédico, que se caracteriza pela dicotomia corpo-mente, pelo enfoque na doença e não na pessoa doente, pelo emprego exclusivo do método analítico, ou seja, da parte sem consideração da totalidade e do contexto, em síntese, pelo reducionismo e fragmentação em detrimento de uma visão sistêmica e integral. Todavia, os avanços da ciência moderna, particularmente nos campos da física e da psicologia, provocaram um rompimento com as ideias tradicionais a respeito do universo, da matéria e do ser humano. Este artigo tem por objetivo demonstrar que muitos dos avanços e teorias científicas da modernidade podem auxiliar na compreensão das PICs, enfocando particularmente as conexões da teoria vitalista com o eletromagnetismo e a teoria de campo.Downloads
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Publicado
2018-07-17
Como Citar
Abreu, I. P. H. (2018). O vitalismo das práticas integrativas e complementares e o conceito de campo da ciência moderna. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 30(1), 115–129. https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i1.7843
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