Desigualdades sociais e os desafios à estratégia de eliminação da tuberculose no Brasil

Autores

  • Regina Célia Fiorati Universidade de São Paulo-USP
  • Fernanda Carla de Assis Cândido Universidade de São Paulo-USP
  • Larissa Barros de Souza Universidade de São Paulo-USP
  • Marcela Paschoal Popolin Universidade de São Paulo-USP
  • Antônio Carlos Vieira Ramos Universidade de São Paulo-USP
  • Ricardo Alexandre Arcêncio Universidade de São Paulo-USP

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i2.7502

Palavras-chave:

Tuberculose, Determinantes Sociais, Vulnerabilidade Social, Desigualdade Social, Iniquidade Social.

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo identificar o impacto das desigualdades sociais na cadeia de progressão da tuberculose no Brasil visando à identificação dos nós críticos à eliminação da doença. Foi realizada uma revisão de literatura dos artigos disponíveis nas bases de dados Cummulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Literatura Internacional em Ciências da Saúde e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, nos idiomas português, inglês e espanhol. Como critério de inclusão, selecionaram-se artigos publicados na íntegra cujo cenário de investigação fosse o Brasil, no período de 2005 a 2015. Utilizaram-se os descritores do Medical Subject Headings, de acordo com as combinações: Access or accessibility and Tuberculosis; social determinants of health and tuberculosis; social vulnerability and tuberculosis; social inequity or social inequality and tuberculosis. A análise dos estudos selecionados pautou-se no referencial de Melnyk, Fineout-Overholt por meio da análise da qualidade do nível de evidência científica dos artigos selecionados com base na Classificação dos Níveis de Evidências Científicas. Foram analisados 45 artigos, os quais mostraram os principais determinantes sociais da saúde que representam barreiras à meta End TB, sendo eles: as condições econômicas, seguidas pela acessibilidade a serviços, violação de direitos e estilos de vida, fatores que impactam na cadeia de progressão da tuberculose. Conclui-se que desigualdades sociais são barreiras consideráveis à eliminação da doença, portanto intervenções de amplo espectro devem ser consideradas. Os desafios à sociedade brasileira ainda são substanciais e devem envolver para além do setor da saúde, os setores ligados à gestão pública nas várias esferas governamentais.

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Biografia do Autor

Regina Célia Fiorati, Universidade de São Paulo-USP

Terapeuta Ocupacional, Profa Dra da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e do Programa de Pós Graduação Enfermagem Psiquiátrica, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Brasil.

Fernanda Carla de Assis Cândido, Universidade de São Paulo-USP

Psicóloga, Mestranda Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa Enfermagem Psiquiátrica, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Brasil.

Larissa Barros de Souza, Universidade de São Paulo-USP

Terapeuta Ocupacional, Mestre, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa Enfermagem Psiquiátrica, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Brasil.

Marcela Paschoal Popolin, Universidade de São Paulo-USP

Enfermeira, Doutora em Saúde Pública, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa Enfermagem em Saúde Pública, Universidade de São Paulo/EERP-USP. Ribeirão Preto (SP), Brasil.

Antônio Carlos Vieira Ramos, Universidade de São Paulo-USP

Enfermeiro, Doutorando Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa Enfermagem em Saúde Pública, Universidade de São Paulo/EERP-USP. Ribeirão Preto (SP), Brasil.

Ricardo Alexandre Arcêncio, Universidade de São Paulo-USP

Enfermeiro, Professor Associado Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e do Programa de Pós Graduação Enfermagem em Saúde Pública, Universidade de São Paulo/EERP-USP. Ribeirão Preto (SP), Brasil

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Publicado

2018-09-27

Como Citar

Fiorati, R. C., de Assis Cândido, F. C., Barros de Souza, L., Paschoal Popolin, M., Vieira Ramos, A. C., & Arcêncio, R. A. (2018). Desigualdades sociais e os desafios à estratégia de eliminação da tuberculose no Brasil. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 30(2), 59–72. https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i2.7502

Edição

Seção

Revisão