Estratégia de ensino e avaliação do curso de extensão em cultivo de plantas medicinais do jardim botânico do Rio de Janeiro

Autores

  • Karen Lorena Oliveira-Silva - Centro de Responsabilidade Socioambiental/Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • Ygor Jessé Ramos - Centro de Responsabilidade Socioambiental/Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Farmácia da Terra, Faculdade de Farmácia - Universidade Federal da Bahia - Laboratório de Produtos Naturais 5, Farmanguinhos, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) -Programa de Pós Graduação em Biologia vegetal, UERJ.
  • Gilberto do Carmo Oliveira Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • Irene Cândido Fonseca Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • Jeferson Ambrósio Gonçalves Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • Ulisses Carvalho de Souza Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • Anna C. A. e Defaveri Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro
  • João Carlos Silva Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro Farmácia da Terra, Universidade Federal da Bahia
  • Mara Zélia de Almeida Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Farmácia, Departamento do Medicamento.
  • Sonia Cristina S. Pantoja Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i1.7484

Palavras-chave:

Ensino-Aprendizagem, Jardim Botânico, Etnobotânica,

Resumo

Objetivou-se verificar o uso de espécies botânicas pelos estudantes do curso de extensão em “Técnicas de cultivo de plantas medicinas” do Centro de Responsabilidade Socioambiental do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (CRS-JBRJ) como estratégia para melhoria do ensino-aprendizado e como base para elaboração de um modelo de ensino sobre o tema. Para tanto, foi realizado um estudo exploratório descritivo com 35 alunos de ambos os sexos das edições de 2016 e 2017 do curso através de um questionário estruturado composto por dez questões. As plantas informadas pelos alunos foram utilizadas em aula visando validar sua identificação. Foram citadas 48 espécies, com destaque para Matricaria chamomilla L. (n=13) e Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf (n=11), e a infusão foi o uso relatado por todos. Em relação às plantas medicinais, os alunos informaram a forma de obtenção, o motivo do uso, a frequência em que as utilizam em substituição a medicamentos alopáticos, a quantidade de espécies utilizadas simultaneamente e a credibilidade no tratamento e na possibilidade de toxidade decorrente da utilização. As relações expressas com os usos e elevado número de citações das etnoespécies levantadas demonstram uma alta difusão do conhecimento, importante para construção dinâmica estratégica em sala de aula e para potencializar a relação do ensino-aprendizado dos estudantes do curso. A elaboração curricular proposta neste estudo foi construída a partir do somatório da experiência estratégica de ensino e das experiências relatadas na literatura. Os dados fornecerão embasamento para elaboração de oficinas, cursos de curta e longa-duração e especializações, bem como serão subsídio para um modelo de educação emancipatória, participativa e popular.

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Biografia do Autor

Karen Lorena Oliveira-Silva, - Centro de Responsabilidade Socioambiental/Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

- Bióloga pela Universidade Castelo Branco - Professora do Ensino Fundamental - Bióloga Voluntária pelo CRS/JBRJ

Ygor Jessé Ramos, - Centro de Responsabilidade Socioambiental/Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Farmácia da Terra, Faculdade de Farmácia - Universidade Federal da Bahia - Laboratório de Produtos Naturais 5, Farmanguinhos, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) -Programa de Pós Graduação em Biologia vegetal, UERJ.

Professor do Centro de Responsabilidade Socioambiental Mestrado em Biologia Vegetal pela UERJ Farmacêutico Farmanguinhos/FIOCRUZ

Gilberto do Carmo Oliveira, Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Iniciação Científica no Centro de Responsabilidade Socioambiental

Irene Cândido Fonseca, Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Iniciação Científica no Centro de Responsabilidade Socioambiental

Ulisses Carvalho de Souza, Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Engenheiro Agrônomo/Pesquisador do Centro de Responsabilidade Socioambiental

Anna C. A. e Defaveri, Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Doutora em Biotecnologia Vegetal Bióloga/Pesquisador do Centro de Responsabilidade Socioambiental

João Carlos Silva, Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro Farmácia da Terra, Universidade Federal da Bahia

Coordenador do Centro de Responsabilidade Socioambiental (CRS) Pedagogista do CRS Doutorando em Educação pela Universidade de La Plata

Mara Zélia de Almeida, Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Farmácia, Departamento do Medicamento.

Centro de Responsabilidade Socioambiental do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ - Brasi. Farmácia da Terra, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA - Brasil

Sonia Cristina S. Pantoja, Centro de Responsabilidade Socioambiental/ Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Pesquisadora Associada do Centro de Responsabilidade Socioambiental

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Publicado

2018-07-17

Como Citar

Oliveira-Silva, K. L., Ramos, Y. J., Oliveira, G. do C., Fonseca, I. C., Gonçalves, J. A., Souza, U. C. de, … Pantoja, S. C. S. (2018). Estratégia de ensino e avaliação do curso de extensão em cultivo de plantas medicinais do jardim botânico do Rio de Janeiro. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 30(1), 168–181. https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i1.7484