Comportamento dos poluentes do ar durante e após lockdown em uma cidade de médio porte

Autores

  • Ronan Adler Tavella Universidade Federal do Rio Grande
  • Lucas da Silva Salimene Universidade Federal do Rio Grande
  • Sabrina Morales Ulguim Universidade Federal do Rio Grande
  • Romulo Reginato Gabriel Universidade Federal do Rio Grande
  • Flavio Manoel Rodrigues da Silva Júnior Universidade Federal do Rio Grande http://orcid.org/0000-0002-7344-4679

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v33i3.13663

Palavras-chave:

Poluição do ar, pandemias, SARS-Cov-2, Ozônio, Brasil

Resumo

A Pandemia da COVID-19 é, sem dúvida, o maior problema de saúde pública do século, até o momento. Entre as ações sancionadas pelos governos para conter a propagação do vírus estão as medidas de bloqueio e confinamento, conhecidas como lockdown. Vários locais do mundo mostraram melhoria da qualidade do ar decorrente da redução da mobilidade urbana durante os períodos de confinamento. No entanto, os resultados no Brasil ainda foram escassos. O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento dos poluentes do ar em um lockdown de curta duração (64 horas) no município de Pelotas, RS. As concentrações de O3, CO, PM2,5 NO2 e SO2 foram medidas durante e após (até 35h) o lockdown por meio de dados de satélite e foram comparadas a média dos sete dias anteriores. Com exceção do NO2, todos os poluentes foram reduzidos durante o período do lockdown e os níveis mantidos mesmo após 30 horas do fim do bloqueio. A redução dos níveis de ozônio durante o lockdown é bastante questionada, em nível mundial, e parece estar relacionada a cidades menos populosas e com baixas concentrações de NO2. O estudo mostrou que um curto período de confinamento é suficiente para reduzir os níveis de poluentes no ar.

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Publicado

2021-12-20

Como Citar

Tavella, R. A., Salimene, L. . da S., Ulguim , S. M. ., Gabriel , R. R., & da Silva Júnior, F. M. R. (2021). Comportamento dos poluentes do ar durante e após lockdown em uma cidade de médio porte. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 33(3), 62–67. https://doi.org/10.14295/vittalle.v33i3.13663

Edição

v. 33 n. 3 (2021)

Seção

Pesquisa

Licença

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