Prevalência da coinfecção entre Papilomavírus Humano (HPV) e Chlamydia trachomatis em mulheres
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v34i1.13456Palavras-chave:
saúde da mulher, esfregaço vaginal, infecções sexualmente transmissíveisResumo
O objetivo do estudo foi analisar a prevalência de Papilomavírus Humano (HPV) e Chlamydia trachomatis em mulheres. Foi realizado um estudo documental como dados de mulheres de captura híbrida para HPV e Chlamydia trachomatis. Os dados foram analisados pelo programa estatístico Epi Info, utilizou-se o Qui-Quadrado e Razão de Chances com intervalos de 95% de confiança (IC 95). Foi considerado de significância estatística o valor p associado menor ou igual a 0,05 (p≤0,05). Trezentas e treze mulheres, 24,6% apresentaram positividade para HPV, 10,9% para Chlamydia e 3,5% para co-infecção. O HPV foi de 85,7% para mulheres com diagnóstico de ASCUS, 80% com LSIL, 100% com ASCH e HSIL, e 21,4% com citologia normal. Para CT, no exame citopatológico, foi de 28,6% para mulheres com diagnóstico de ASCUS, 10% com LSIL e 10,5% com citologia normal. A frequência de co-infecção foi maior em mulheres com idade inferior ou igual a 32 anos. No exame citopatológico, 18,2% tiveram diagnóstico para ASCUS, 9,1% para LSIL e 72,7% para citologia normal. Os dados encontrados sugerem estratégias de esclarecimentos sobre a prevenção e agravos relacionados a essas IST, bem como incentivo do rastreamento e a importância da biologia molecular na detecção dessas duas IST.