Fisiopatologia da COVID-19 e alvo farmacológico tromboimunológico
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v32i3.12021Palavras-chave:
COVID-19, Fisiopatologia, Drogas AntitrombóticasResumo
A pandemia da COVID 19 (coronavirus disease 2019) causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2) apresenta um desafio sem precedentes para identificação de drogas que possam prevenir e tratar a doença. Dado o rápido ritmo de descobertas científicas e dados clínicos gerados pelo grande número de pessoas rapidamente infectadas pelo novo vírus, os médicos precisam de evidências precisas sobre tratamentos médicos eficazes para essa infecção. A fisiopatologia é marcada por uma hiperinflamação responsiva à infecção viral, que é deflagrada pela “tempestade de citocinas”, associada a um estado de hipercoagulação. Heparina de baixo peso molecular e heparina não fracionada são drogas que podem apresentar efetividade no tratamento. A presente revisão tem por objetivo evidenciar os achados clínicos que demonstrem a eficácia da terapia com heparina no tratamento da COVID-19. Até o presente momento muitos fármacos são utilizados em terapia combinada e a rápida expansão de conhecimento sobre a virologia do SARS-CoV-2 gera um direcionamento mais apurado na terapêutica. A pandemia de COVID-19 representa uma enorme crise de saúde pública mundial, e a velocidade e volume de ensaios clínicos buscam investigar terapias potenciais contra a infecção elucidando a capacidade e a necessidade de produzir evidências de alta qualidade durante a pandemia.