Conhecimento dos profissionais de ginecologia e obstetrícia sobre a doença inflamatória pélvica em um hospital de referência em Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v32i3.11618Palavras-chave:
Doença inflamatória pélvica, diagnóstico, terapêutica, protocolosResumo
Objetivou-se analisar o conhecimento e cumprimento dos profissionais de Ginecologia e Obstetrícia (GO) do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), acerca dos critérios diagnósticos e terapêuticos da Doença Inflamatória Pélvica (DIP). O trabalho consiste um estudo transversal composto por 53 residentes e especialistas de GO do IMIP, obtidos por busca ativa de Janeiro a Junho de 2019 e coletados através de questionários montados pelos pesquisadores. Fez-se a análise pelo programa STATA 12.1. Da amostra, 41 eram do sexo feminino; sete, do masculino e cinco não responderam. A mediana das idades foi de 30 anos. Do total de profissionais, 60,4% acertaram os três critérios diagnósticos maiores do Ministério da Saúde (MS). Além disso, três e 26 participantes assinalaram todos os critérios menores e elaborados, respectivamente. Em relação ao tratamento ambulatorial, 83% identificaram corretamente o esquema proposto pelo MS e 18,9%, o pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC). Sobre o tratamento hospitalar, 44 profissionais determinaram corretamente um dos esquemas do MS, porém apenas um acertou os dois presentes no questionário. Os tratamentos do CDC foram identificados corretamente por 39 participantes. Em conclusão, ainda existem dificuldades no conhecimento e na aplicabilidade dos critérios diagnósticos e terapêuticos da DIP entre os profissionais da instituição, devido à grande divergência de informações na literatura.