Vivências de acadêmicos de medicina na promoção da I Oficina de Contagem de Carboidratos para crianças e adolescentes portadores de Diabetes Mellitus tipo 1

Autores

  • Deborah Laredo Jezini Universidade Federal do Amazonas
  • Michelle Masuyo Minami Sato Universidade Federal do Amazonas
  • Marcela Figueiredo Conceição Azevedo Universidade Federal do Amazonas
  • Andrezza Mendes Franco Universidade Federal do Amazonas https://orcid.org/0000-0002-4482-2095
  • Vitória Miki Pang Takatani Universidade Federal do Amazonas
  • Priscila Picanço Horta Universidade Federal do Amazonas
  • Rosevelto Maia Borges Universidade Federal do Amazonas
  • Fábio Lucas Silva Fernandes Universidade Federal do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v32i2.10878

Palavras-chave:

Diabetes mellitus tipo 1, terapia nutricional, contagem de carboidratos, criança, adolescente, aprendizagem

Resumo

O Diabetes Mellitus tipo I (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela perda progressiva da capacidade de produção e secreção de insulina pelas células beta-pancreáticas. Acomete principalmente crianças e adolescentes e corresponde a 5-10% de todos os casos de Diabetes Mellitus. O tratamento empregado envolve um manejo delicado da glicemia por meio da administração de insulina exógena, dos hábitos alimentares e prática de atividades físicas. A Contagem de Carboidratos é incluída neste contexto como uma ferramenta importante para obtenção do equilíbrio e flexibilidade nas escolhas alimentares e na manutenção do perfil glicêmico adequado. O objetivo desse estudo foi relatar as experiências vividas pelos acadêmicos de medicina na promoção de uma oficina prática de contagem de carboidratos junto ao público infanto-juvenil. Sob orientação de uma equipe multidisciplinar da área da saúde, realizou-se uma atividade acadêmica de extensão e de interação com a comunidade em que se optou por utilizar uma abordagem teórico-prática: iniciando com palestras introdutórias ministradas por profissionais da área; seguida por exercícios práticos de contagem de carboidratos com os pacientes, simulando situações reais do cotidiano tendo os acadêmicos como monitores. Os estudantes puderam atuar em todas as etapas de planejamento e execução da oficina; auxiliar os pacientes durante as atividades práticas foi um grande aprendizado, uma vez que eles interagiram bastante, sanaram dúvidas e puderam consolidar os conhecimentos adquiridos anteriormente. É possível constatar que as vivências dos acadêmicos em eventos desse gênero fortalecem o aprendizado adquirido em sala de aula, desenvolvendo também princípios éticos e morais necessários para o bom profissional da medicina, contribuindo para a uma formação acadêmica diversificada e focada na atenção integral ao paciente.

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Biografia do Autor

Deborah Laredo Jezini, Universidade Federal do Amazonas

Professora Doutora da disciplina de Endocrinologia do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal do Amazonas (UFAM);

Michelle Masuyo Minami Sato, Universidade Federal do Amazonas

Preceptora em Endocrinologia nas Residências Médicas do HUGV – UFAM

Marcela Figueiredo Conceição Azevedo, Universidade Federal do Amazonas

Professora da disciplina de Endocrinologia do Departamento de Clínica Médica da UFAM.

Andrezza Mendes Franco, Universidade Federal do Amazonas

Aluna do 4º ano do curso de Medicina

Vitória Miki Pang Takatani, Universidade Federal do Amazonas

Aluna do 4º ano do curso de Medicina

Priscila Picanço Horta, Universidade Federal do Amazonas

Aluna do 3º ano do curso de Medicina

Rosevelto Maia Borges, Universidade Federal do Amazonas

Aluna do 3º ano do curso de Medicina

Fábio Lucas Silva Fernandes, Universidade Federal do Amazonas

Aluna do 3º ano do curso de Medicina

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Publicado

2020-11-09

Como Citar

Jezini, D. L., Sato, M. M. M., Azevedo, M. F. C., Franco, A. M., Takatani, V. M. P., Horta, P. P., … Fernandes, F. L. S. (2020). Vivências de acadêmicos de medicina na promoção da I Oficina de Contagem de Carboidratos para crianças e adolescentes portadores de Diabetes Mellitus tipo 1. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 32(2), 156–161. https://doi.org/10.14295/vittalle.v32i2.10878