DESEMPENHO DE CARTEIRAS COM DIVERSIFICAÇÃO DE ATIVOS LOCAIS E INTERNACIONAIS: UMA ANÁLISE PARA O PERÍODO DE PANDEMIA E PÓS-PANDEMIA DO COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.17648/2236-7608-v28n1-16789Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar o risco e retorno de carteiras diversificadas em ativos locais e internacionais e de criptomoedas para o investidor brasileiro à luz da teoria de Markowitz, para o período de pandemia e pós-pandemia. A metodologia empregada foi a Teoria Moderna de Portfólio de Markowitz (1952), por meio do Método de Programação Não Linear do Gradiente Reduzido Generalizado (GRG), onde simulou-se a formação de portfólios de mínimo risco e portfólios ótimos (utilizando-se do Índice de Sharpe). Para isso, como ativos selecionou-se: 10 ações brasileiras; 5 ações americanas e 2 criptomoedas (Bitcoin e Ethereum). O período de análise engloba a fase da pandemia e pós-pandemia, abrangendo de janeiro de 2020 a setembro de 2023. Os principais resultados destacam a importância da diversificação em ativos locais e internacionais como uma estratégia eficaz para mitigar riscos em cenários de incerteza econômica. Além disso, a inclusão de criptomoedas nas carteiras, embora aumente o risco, revelou potencial para aprimorar o desempenho geral das carteiras. Assim, pode-se verificar que a Teoria Moderna de Portfólio de Markowitz foi válida em um contexto de mercado pandêmico e volátil. Por fim, as descobertas deste estudo incentivam investidores e profissionais do mercado a considerarem uma abordagem mais ampla e global na construção de carteiras.
Palavras-chave: Mercado financeiro; dólar; S&P500; Ibovespa; risco