Ética e educação ambiental no consumo de produtos de origem animal

Autores

  • Angélica de Siqueira Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
  • Gabriela de Oliveira Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS.
  • Sidnei Gregório Tavares
  • Alvori Ahlert Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.4454

Palavras-chave:

Educação Ambiental, ética, consumo.

Resumo

O consumo de produtos de origem animal cresce anualmente e no mundo. Esta situação leva ao aumento do uso dos recursos hídricos, bem como a produção de resíduos e gases poluentes. Além dos impactos ambientais, há também os maus-tratos de animais para abate, experiências e testes, todas estas conseqüências, devido à falta de consciência e ética no consumo. A educação ambiental é apresentada como uma ferramenta de informação, sensibilização e formação de pessoas mais responsáveis por suas escolhas, que envolvem todos os seres interdependentes na natureza. Esta pesquisa tem como objetivo coletar dados relativos ao consumo de produtos de origem animal e seus impactos ambientais e sociais, propondo uma nova ética, que revela aspectos do conteúdo em que é importante para o trabalho em Educação Ambiental, que engloba outras espécies animais e as consequências do seu consumo, tanto em vista do sofrimento dos animais como as consequências para o meio ambiente. É uma pesquisa bibliográfica que procura conhecer, discutir e propor temas e questões identificados como a chave para a compreensão da relação entre os seres humanos e outros seres que habitam o planeta Terra. É necessário rever padrões de necessidade, questionar a origem do que se consome, optar por uma dieta menos danosa ao meio ambiente e principalmente aos seres que nele habitam.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Angélica de Siqueira, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

Bacharel em Logística pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, aluna especial do curso de Mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável na Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

Gabriela de Oliveira, Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS.

Acadêmica do 4° período de Licenciatura em Filosofia na Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS.

Sidnei Gregório Tavares

Zootecnista pela Universidade Federal de Santa Maria –UFSM, mestrando em Desenvolvimento Rural Sustentável na Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

Alvori Ahlert, Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

Pesquisador e Docente do Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável na Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.

Referências

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA). Secretaria da Defesa Agropecuária (SDA). Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA). Divisão de Normas Técnicas. Instrução Normativa n. 3, de 17 de janeiro de 2000. Aprova o Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais de Açougue. Lex: Diário Oficial da União de 24 de janeiro de 2000, Seção 1, pág. 14-16. Brasília, 2000.

BRASIL. Decreto-Lei nº 24.645, de 10 de julho de 1934. Dispõe sobre a proteção animal. Rio de Janeiro:Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Suplemento nº 162, publicado em l4 de julho de 1934.

BOFF, Leonardo. Ecologia: grito da terra, grito dos pobres. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

CARVALHO, Edgar de. A ética da vida. EccoS Rev. Cient., UNINOVE, São Paulo: (v.2 n.1): 19-26, 1998.

CENTRO VEGETARIANO. Introdução ao vegetarianismo. Galaxia-alfa.com.2ed.2005

CHAMBERS, P. G., GRANDIN, T. Guidelines for humane handling , transport and slaughter of liverstock. Food and Agriculture Organization – FAO (RAP Publication 1001/4), 2001.

CORTESI, M. L. Slaughterhouses and humane treatment. Rev. Sci. Tecn. Off. Int. Epiz., v.13, n.1, p.171-193, 1994.

D’AVILA.A.K.G;RIBEIRO.W.L.C. Abate dito “humanitário” e o que diz a legislação Brasileira,2000.

EQUIPE BEEFPOINT. 2012: preços sustentados e lucratividade no setor mundial de car-nes. Disponível em: <http://www.beefpoint.com.br/cadeia-produtiva/especiais/2012-precos-sustentados-e-lucratividade-no-setor-mundial-de-carnes-77510/ >. Data de acesso: 12/07/2013.

GRACEY, J. F., COLLINS, D. S. Humane slaughter. In: Meat hygiene. London: Baillière Tindall, 1992. p.143-167.

LAURENT, H. R. H. P. The studt of animal welfare : a moral obligation. In: ZUTPHEN, L. F. M., BALLS, M. ed., Animal alternatives, welfare and ethics. Amsterdam: Elsevier Science Publishing., 1997. p. 22-24.

LOW, P.. The Cambridge Declaration on Consciousness. Disponível em: <http://fcmconference.org/img/CambridgeDeclarationOnConsciousness.pdf>. Data de acesso: 21/07/2013.

MARACAJÁ, K.F.B,NETO,J.D,SILVA,V.P.R.Pegada hídrica dos consumidores vegetarianos e não vegetarianos. Qualit@s Revista Eletrônica ISSN 1677 4280 v.14. n.1(2013)

MO SUNG , Jung; SILVA, Josué Cândido da. Conversando sobre Ética e Sociedade. 17° edição.Petrópolis:Vozes2011.

NALINI, José Renato. Ética ambiental. Campinas:

Millennium, 2001.

OLIVEIRA, P.A.V.; MARTINS, R.R.; PEDROSO, D.; LIMA, G. J. M. M.; LINDNER, E. A.; BELLI FILHO, P.; CASTILHO JÚNIOR, A. B.; SILVEIRA, V. R.; BALDISERA, I.; MATTOS, A. C.; GOSSMANN, H.; CRISTMANN, A.; BONETT, E.; HESS, A. Manual de manejo e utilização dos dejetos de suínos . Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1993. 188p. (EMBRAPA-CNPSA. Documentos, 27)

ROÇA,R.O. Sem dor na consciência. Revista Unesp Ciência, p-20,2013.

SARTRE, Jean Paul. O existencialismo é um humanismo. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2010.

SARTRE, Jean Paul. O Ser e o Nada – Ensaio de Ontologia Fenomenológica. 20° edição. Petrópolis: Ed. Vozes, 2011.

SWATLAND, H.J. Slaughtering. Internet:http://www.bert.aps.uoguelph.ca/ swatland/ch1.9.htm. 2000. 10p.

THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (1500-1800). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

TRINDADE, Gabriel Garmendia da. ANIMAIS COMO PESSOAS: A ABORDAGEM ABOLICIONISTA DE GARY L. FRANCIONE. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, RS, 2013.

Downloads

Publicado

2014-05-24

Como Citar

Siqueira, A. de, Oliveira, G. de, Tavares, S. G., & Ahlert, A. (2014). Ética e educação ambiental no consumo de produtos de origem animal. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 331–345. https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.4454

Edição

Seção

Artigos