Biopolítica, Narrativas Identitárias e Educação no Brasil (1900-1945)

Autores

  • Mozart Linhares da Silva Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbhcs.v7i14.271

Palavras-chave:

Biopolítica. Educação. História das Ideias

Resumo

O artigo problematiza as relações entre biopolítica, educação e narrativas identitárias no Brasil da primeira metade do século XX. Fazendo uso da categoria foucaultiana de biopolítica, inquire um contexto onde racismo científico, eugenia e sanitarismo são discutidos e confrontados com a problemática da miscigenação, o que implicou na construção da política de branqueamento, na “ideologia” da democracia racial, numa narrativa identitária baseada no não-racismo e na ideia de inclusão-exclusiva do negro na constituição do corpo-espécie da população. Destaca, ainda, como a educação, calcada nos princípios eugenistas, foi estratégica neste processo, sobretudo a partir dos anos 1930, quando foram definidas as bases sobre as quais as narrativas identitárias da nação foram constituídas

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Biografia do Autor

Mozart Linhares da Silva, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC

Doutor em História pela PUCRS com extensão na Universidade de Coimbra e Pós-doutor em Educação pela UFRGS. Professor do Programa de Pós-graduação em Educação e do Departamento de História e Geografia da UNISC

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Publicado

2016-02-28

Como Citar

da Silva, M. L. (2016). Biopolítica, Narrativas Identitárias e Educação no Brasil (1900-1945). Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 7(14), 246–266. https://doi.org/10.14295/rbhcs.v7i14.271