A vida noturna por meio de processos criminais: limites e possibilidades de uma experiência de pesquisa

Autores

  • Thaís de Freitas Carvalho Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Investigação histórica. Vida noturna. Fontes criminais.

Resumo

A investigação histórica por meio de fontes criminais carrega consigo a especificidade de uma relação nem sempre pacífica entre pesquisador, objeto e vestígios do passado. Ainda que constitua uma linha bastante articulada desde as décadas de 1970 e 1980 – período não por acaso marcado pelas contribuições de Foucault -, as pesquisas com fontes criminais lidam obrigatoriamente com a subjetividade de uma documentação produzida pelo aparelho repressor do Estado. No entanto, longe de ser apenas uma limitação, o conhecimento sobre as particularidades desse tipo de fonte abre um leque de possibilidades metodológicas e enfoques variados, bem como evidenciam concepções de justiça, estereótipos e valores que ajudam a entender as ligações e distanciamentos entre Estado e sociedade. Partindo da experiência de pesquisa com o tema da vida noturna a partir dos processos-crime dam Comarca de Pelotas (1930-1939), pretende-se aqui propor reflexões acerca dos limites e oportunidades que esse tipo de investigação propicia.

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Biografia do Autor

Thaís de Freitas Carvalho, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Graduada em Licenciatura Plena em História (2010) e Mestre em História (2013), ambos pela Universidade Federal de Pelotas. Atualmente cursa Doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Bolsista CAPES no Mestrado e Bolsista CNPq de Doutorado.

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Publicado

2019-11-21

Como Citar

Carvalho, T. de F. (2019). A vida noturna por meio de processos criminais: limites e possibilidades de uma experiência de pesquisa. Historiæ, 9(1), 159–178. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/8464