A pertença do patrimônio cultural pelo campesinato de São Lourenço do Sul através das escolas do campo
Palavras-chave:
Educação do Campo, Patrimônio CulturalResumo
A burguesia agroindustrial não se interessa por assuntos que possam impactar a sua expansão fundiária. Portanto, a delimitação de sítios arqueológicos; a demarcação de terras indígenas e quilombolas são assuntos que não interessam a camada de latifundiários monocultores, principalmente por evitarem tocar em temas que consideram a repartição da terra como prioridade. Esse é o objetivo da Arqueologia Comunitária que considera a identidade originária da terra então propriedade privada soberana. Buscando artefatos do passado para a consolidação das identidades coletivas do presente. Nesse sentido, o patrimônio cultural tem sido uma forte e confiável ferramenta de acesso a terra, através do PRONATER e das atividades dos Educadores do Campo. A comunidade camponesa de São Lourenço do Sul, principalmente através das Escolas do Campo, tem identificado um número significativo de sítios arqueológicos e históricos, além de mapear diferentes comunidades tradicionais indígenas e quilombolas no intuito de oferecer ao camponês, em geral aos familiares dos alunos do campo, subsídios para impedir o avanço do monopólio da posse da terra e da monocultura mecanizada.Downloads
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Publicado
2018-03-08
Como Citar
Pestana, M. B. (2018). A pertença do patrimônio cultural pelo campesinato de São Lourenço do Sul através das escolas do campo. Historiæ, 8(1), 133–144. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/7792
Edição
Seção
Dossiê