O despertar do feminismo político na Península Ibérica

Autores

  • Fátima Mariano Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Palavras-chave:

História

Resumo

Em Portugal e em Espanha, o movimento sufragista começou a ganhar alguma expressão apenas a partir da década de 10 do século XX e nunca teve o mesmo grau de combatividade nem de atractividade verificado noutros países ocidentais. Entre as principais causas para este atraso estão a forte influência da Igreja Católica na vida dos cidadãos e dos Estados, a elevada taxa de analfabetismo feminino e o lento desenvolvimento industrial. Neste artigo, propomo-nos identificar as estratégias adoptadas pelas associações feministas para a obtenção do direito de voto, os argumentos contra e a favor e a resposta por parte dos partidos políticos e dos órgãos de poder. Em termos cronológicos, a nossa análise compreende o período entre o advento do constitucionalismo e os anos 30 do século XX, altura em que o voto feminino é aprovado em Portugal (restrito) e em Espanha (universal).

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Biografia do Autor

Fátima Mariano, Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Jornalista desde 1997 e investigadora integrada do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa desde 2011, encontra-se a concluir o seu projecto de doutoramento sobre a reivindicação do voto feminino na Península Ibérica. As suas investigações incidem sobretudo sobre a condição feminina durante a 1.ª República portuguesa e os prisioneiros da Grande Guerra.

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Publicado

2018-06-06

Como Citar

Mariano, F. (2018). O despertar do feminismo político na Península Ibérica. Historiæ, 8(2), 201–218. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/6507