Patrimônio cultural negro no Paraná: lugares, celebrações e saberes
Palavras-chave:
Patrimônio cultural negro. Práticas de vida. Memória. Paraná.Resumo
Discutir Patrimônio cultural negro no Paraná implica em entender que as práticas de vida da população afro-brasileira estiveram em processo de conflito com o projeto nacional. Apesar da historiografia tradicional minimizar a presença de negros escravizado e no Pós-abolição no Paraná, ao analisarmos o patrimônio cultural, material e imaterial, do estado percebemos que diversos deles demonstram saberes, celebrações e lugares vinculados a população negra. Um exemplo disso, são as comunidades quilombolas, como a Paiol de Telha, que além de assegurar a sobrevivência dos povos e comunidades tradicionais salvaguardam as tradições e a memória negra no Paraná. O que nos leva a supor que o quilombo se apresenta como um “lugar de memória”, que consiste na necessidade de reconhecer a população afro-brasileira como uma presença marcante na história paranaense. Os moradores de quilombos são herdeiros não apenas da terra que seus antepassados moravam, mas também de um capital cultural simbólico que remonta a práticas antigas ligadas a tradição. Salvaguardar estas comunidades como patrimônio cultural reflete a necessidade de mudanças, que permitam a estes povos e comunidades, a experiência de viver sua cidadania sem que tenham que abrir mão de suas práticas culturais, sociais e econômicas.Downloads
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Publicado
2016-02-02
Como Citar
Felipe, D. A. (2016). Patrimônio cultural negro no Paraná: lugares, celebrações e saberes. Historiæ, 6(2), 117–134. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/5587
Edição
Seção
Dossiê