Memórias de Branca Dias: um discurso necessário à memória dos judeus perseguidos

Autores

  • Aldinida Medeiros Souza Universidade Estadual da Paraíba

Palavras-chave:

Branca Dias. Miguel Real. Romance histórico contemporâneo.

Resumo

O romance Memórias de Branca Dias (2009), de Miguel Real contém os elementos pelos quais Linda Hutcheon (1991) define Metaficção historiográfica. Neste sentido, pautamos a leitura crítica que fizemos deste romance nos estudos que indicam o romance histórico contemporâneo como uma releitura crítica do passado. Miguel Real faz uma crítica à Inquisição portuguesa, redimensionando a figura histórica de Branca Dias, de modo a colocá-la em evidência muito mais que os personagens masculinos da narrativa. Somando estes aspectos, lemos a figura de Branca como representação da mulher judia que lutou pela vida e pela liberdade, pois com a metaficção historiográfica passou-se a se ter um novo enfoque para figuras antes marginalizadas e ou apagadas das narrativas historiográficas. Evidenciar estes aspectos atrvés da leitura do romance de Miguel Real é o nosso intento neste artigo.

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Publicado

2015-11-23

Como Citar

Souza, A. M. (2015). Memórias de Branca Dias: um discurso necessário à memória dos judeus perseguidos. Historiæ, 6(1), 9–27. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/5139