Hugo Abreu e Afonso de Albuquerque Lima: a mudança quixotesca da linha dura para o centro
Palavras-chave:
Militares. Autoritarismo. Nacionalismo. Brasil pós 1964. Hugo Abreu. Albuquerque LimaResumo
Meu ensaio examina a trajetória de dois oficiais militares nacionalistas autoritários (Linha dura) ao longo da ditadura, Afonso de Albuquerque Lima e General Hugo de Andrade Abreu, que rapidamente e quixotescamente passaram de políticos raivosamente autoritários à ardorosos defensores da proteção dos direitos humanos. Meu argumento central é que o nacionalismo da época (1964-1985) implicava na resistência implícita à dominação econômica e ideológica dos EUA, e que esta dominação incluía o encorajamento por parte dos EUA da adoção de uma economia aberta à exploração estrangeira, bem como incentivava implicitamente a violação dos direitos humanos em apoio ao anti-comunismo. Defendo que o nacionalismo desses oficiais nacionalistas autoritários superou suas tendências autoritárias, tanto assim que, em última instância, eles rejeitaram práticas autoritárias por entenderem que estas não representavam os interesses da nação brasileira, o que lança luzes sobre a natureza do nacionalismo no Brasil nos anos 1960, 1970 e 1980.Downloads
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Publicado
2014-12-22
Como Citar
Zirker, D. (2014). Hugo Abreu e Afonso de Albuquerque Lima: a mudança quixotesca da linha dura para o centro. Historiæ, 5(2), 325–360. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/4876
Edição
Seção
Dossiê