“Alguma terra bem distante onde reina um sertão constante”: as interações do viajante britânico Alfred Russel Wallace com a natureza e as sociedades tradicionais do Rio Negro

Autores

  • Carla Oliveira de Lima Fio Cruz/Casa de Oswaldo Cruz

Palavras-chave:

A. R. Wallace. Viagem. Interação

Resumo

Este trabalho aborda as interações do viajante naturalista Alfred Russel Wallace com o meio ambiente e com os modos de vida das sociedades tradicionais amazônicas. Por meio do exame desta relação busca-se recuperar o cotidiano das viagens de coleta naturalista deste naturalista independente. Neste ponto, deve-se observar que Wallace, embora estivesse consciente de pertencer a um “centro” de irradiação de “civilização” e “progresso”, não ousou atravessar as regiões interiores do país sem contar com as estruturas sociais já estabelecidas. A condição de viajante coletor permitiu que esse sujeito interagisse com o meio ambiente e às dinâmicas daquela sociedade. Portanto, esta proposta de trabalho com viajantes propõe observar as interações deste homem da “ciência” com a realidade da região e, ainda, de que modo estas foram cruciais para o sucesso de seu trabalho de naturalista.

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Biografia do Autor

Carla Oliveira de Lima, Fio Cruz/Casa de Oswaldo Cruz

Possui graduação em Licenciatura Plena Em História pela Universidade Federal do Amazonas (1999) e mestrado em História pela Universidade Federal do Amazonas (2008). É professora de História da Secretaria de Educação do Amazonas e professor de história - Secretaria de Educação do Amazonas. Atualmente é doutoranda em História das Ciências na Casa de Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio de Janeiro. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Social, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, imaginário e narrativa de viagem pela Amazônia.

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Publicado

2013-09-16

Como Citar

Lima, C. O. de. (2013). “Alguma terra bem distante onde reina um sertão constante”: as interações do viajante britânico Alfred Russel Wallace com a natureza e as sociedades tradicionais do Rio Negro. Historiæ, 4(1), 65–78. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/2992

Edição

Seção

Dossiê