<b>Relíquia, metonímia do sagrado</b>

Autores

  • Hilário Franco Júnior

Palavras-chave:

Relíquias. Sagrado. Cristianismo.

Resumo

Como na Europa medieval a figura divina com seu alto grau de abstração sempre se mantinha mais afastada da compreensão e da visão do cristão médio, e acessível apenas a pessoas de grande espiritualidade, as relíquias de santos por seu caráter humano, familiar a todos, tornaram-se metáfora e metonímia do sagrado. De toda forma, é claro que as duas categorias de pensamento, analógico e lógico, são modelos ideais, não realidades psíquicas e sociais. Elas são dados antropológicos, não históricos. O que é histórico é apenas a predominância de uma ou outra conforme a sociedade observada. No caso do Ocidente medieval, a do pensamento analógico. Para comprovar esse fato no culto às relíquias, consideremos o caráter e a função delas. Em especial no aspecto metonímico, até agora pouco estudado.

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Biografia do Autor

Hilário Franco Júnior

Pós-doutorado com Jacques Le Goff na École des Hautes Études en Sciences Sociales (1993). Especialista em Idade Média ocidental, seus interesses estão voltados particularmente para a cultura, a sensibilidade coletiva e a mitologia daquele período, bem como para as reflexões teóricas que fundamentam tais pesquisas.

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Publicado

2011-12-20

Como Citar

Franco Júnior, H. (2011). <b>Relíquia, metonímia do sagrado</b>. Historiæ, 1(1), 9–29. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/2350

Edição

Seção

Artigos