O olhar decolonial na Cidade-Patrimônio

tensões e negociações em São Cristóvão, Sergipe

Autores

  • Janaina Cardoso de Mello Universidade Federal de Sergipe (UFS)/Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Resumo

Apresentando como estudo de caso a Praça São Francisco titulada como Patrimônio da Humanidade em 2010, esse artigo objetiva uma reflexão crítica que ultrapasse o valor patrimonial sob as chancelas do Iphan e da Unesco, ensejando a ruptura com as hierarquias e exclusões eurocêntricas que as relações decoloniais que podem constituir nesse espaço. Para além dos vetores culturais, buscou-se analisar a infraestrutura direcionada à nova capital e sua centralidade que impulsionou seu desenvolvimento, tornando São Cristóvão uma cidade-dormitório com limitado potencial para os segmentos comercial e industrial em relação à empregabilidade de sua população residente.

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Biografia do Autor

Janaina Cardoso de Mello, Universidade Federal de Sergipe (UFS)/Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Graduada em História (UERJ); Especialização em História Contemporânea (UFF); Mestrado em Memória Social (UNIRIO); Doutorado em História Social (UFRJ) com período de pesquisa na FLUP/Portugal; Pós-Doutorado em Estudos Culturais (UFRJ). Professora Adjunta do Departamento de Museologia (UFS) e do Mestrado em História (UFAL).

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Publicado

2023-03-13

Como Citar

Mello, J. C. de. (2023). O olhar decolonial na Cidade-Patrimônio: tensões e negociações em São Cristóvão, Sergipe. Historiæ, 13(1), 200–223. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/14015