A “peste rosa” nas produções dos grupos gays e seus impactos na construção das homossexualidades masculinas

Autores

  • Anderson Ferrari Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, Juíz de Fora, Minas Gerais.

Resumo

O propósito deste artigo é analisar a produção discursiva de três grupos gays - GGB, MGM, CORSA - a respeito do enfrentamento do HIV/Aids no momento do seu surgimento, argumentando que o advento do vírus e suas consequências representaram uma ruptura na história das homossexualidades e na história do movimento LGBTTQIA+. A perspectiva teórico-metodológica assumida é a foucaultiana, o que significa dizer que as homossexualidades e os homossexuais são construções discursivas, de tal maneira que as prescrições para prevenção e cuidado diante da doença contribuíram para a construção de um homossexual valorizado como aquele que se cuida, se previne e segue as instruções dos grupos. Os grupos gays contribuíram com essa construção de um tipo de homossexual valorizado, exercendo um trabalho educativo nos sujeitos.

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Biografia do Autor

Anderson Ferrari, Universidade Federal de Juiz de Fora, UFJF, Juíz de Fora, Minas Gerais.

Professor da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

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Publicado

2023-03-13

Como Citar

Ferrari, A. (2023). A “peste rosa” nas produções dos grupos gays e seus impactos na construção das homossexualidades masculinas. Historiæ, 13(1), 8–29. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/12856