Geopolítica e disputa pela supremacia na América do Sul: a visão militar brasileira acerca da intervenção diplomática do país na Guerra do Chaco (1932-1935)

Autores

  • Helder Volmar Gordim da Silveira Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Resumo

O artigo busca examinar as formas pelas quais a elite militar ativa do brasil observou e interpretou o contexto final da Guerra do Chaco (1932-1935), entre o Paraguai e a Bolívia, tendo em vista a intervenção diplomática do país na questão. Com base em análise qualitativa de documentação produzida no contexto por agentes civis e militares relevantes para a intervenção brasileira, mostra-se que essa visão militar era embasada em conceitos oriundos de uma certa formulação do interesse nacional do país. Os termos deste interesse, por sua vez, orientavam-se pelas diretrizes básicas da política externa republicana desde Rio Branco e pelo pensamento geopolítico nacional, atualizado no período pela obra de Mário Travassos.

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Publicado

2021-03-24

Como Citar

Gordim da Silveira, H. V. (2021). Geopolítica e disputa pela supremacia na América do Sul: a visão militar brasileira acerca da intervenção diplomática do país na Guerra do Chaco (1932-1935). Historiæ, 11(2), 10–31. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/12518