A saúde mental nas ondas do movimento LGBTQIA+ brasileiro

Autores

Palavras-chave:

Saúde mental, história, movimento social, LGBTQIA

Resumo

Em 2018, o movimento LGBTQIA+ brasileiro completou quatro décadas de existência. Desde o seu surgimento, quando a homossexualidade ainda era considerada uma patologia, até o momento presente, no qual se observa o debate em torno da vulnerabilização psíquica da população sexo-gênero diversa durante a pandemia do novo coronavírus, é possível identificar a presença de assuntos relacionados à saúde mental. O presente trabalho teve como escopo estabelecer um diálogo entre aspectos históricos da saúde mental brasileira e as ondas do movimento LGBTQIA+ em nosso país, bem como apontar como o tema da saúde mental apareceu (ou não) como pauta nos grandes debates e ações desse movimento social ao longo dos intervalos apresentados. Ao final, foi evidenciado que o campo da saúde mental, sob a perspectiva do sofrimento ético-político, está diretamente relacionado à conquista de novos direitos e garantias na trajetória do movimento sexo-gênero diverso.

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Biografia do Autor

Felipe de Baére, Universidade de Brasília

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura

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Publicado

2023-03-13

Como Citar

de Baére, F., & Zanello, V. . (2023). A saúde mental nas ondas do movimento LGBTQIA+ brasileiro. Historiæ, 13(1), 129–150. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/12302