Nos caminhos da neutralidade: a política externa brasileira entre o final da guerra da Cisplatina e os primeiros anos da guerra Farroupilha

Autores

  • Luan Siqueira Programa de Pós-graduação em História Social (PPGHIS/ UFRJ)

Palavras-chave:

Neutralidade. Política externa. Império do Brasil. Farroupilha

Resumo

O presente artigo tem por objetivo central abordar a política externa imperial entre o fim do conflito cisplatino e os primeiros anos da guerra Farroupilha, isto é, a neutralidade. Para isso, é discutido o sentido deste conceito no intuito de entender como essa abordagem se impôs. Em seguida, foram analisados os contatos diplomáticos entre os líderes políticos e militares do Rio Grande do Sul e os chefes platinos, nos momentos anteriores à eclosão da Farroupilha. Por fim, foi realizada uma análise inicial sobre a revolta mais longa da fase regencial à luz das correspondências trocadas entre os ministros dos negócios estrangeiros a respeito de seus apontamentos sobre a revolta. Busca-se compreender como a diplomacia brasileira acompanhou um conflito ocorrido no extremo sul do seu território, comprometendo a integridade do Império, seja pelo separatismo ou pela possibilidade de associação com os governos das repúblicas adjacentes.

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Publicado

2021-03-24

Como Citar

Siqueira, L. (2021). Nos caminhos da neutralidade: a política externa brasileira entre o final da guerra da Cisplatina e os primeiros anos da guerra Farroupilha. Historiæ, 11(2), 60–83. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/12250