A construção da identidade e da subjetividade do sujeito “trabalhador” a partir das concepções de Rosa Luxemburgo

Autores

  • Fernanda Chaves Vasconcelos Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

O artigo discute a subjetividade do trabalhador, sua construção e disseminação na sociedade. O período de análise é a partir da industrialização, passando pela interpretação socialista, principalmente de Rosa Luxemburgo. A partir de Vargas quando as leis trabalhistas foram promulgadas, tendo em vista o que é considerado por Foucault como corpos dóceis, o artigo traça um paralelo entre a identidade do trabalhador e a concepção de empreendedor. Identificam-se os meios pelos quais o capitalismo avança, para recriar a identidade do trabalhador, transformando-o em dono de si mesmo, e dos meios de produção. Conclui-se que esse pensamento cria um sujeito que está alienado da sua classe e das lutas adjacentes, a partir de uma falsa ideia de que se vive em uma sociedade sem classes.

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Publicado

2020-02-13

Como Citar

Vasconcelos, F. C. (2020). A construção da identidade e da subjetividade do sujeito “trabalhador” a partir das concepções de Rosa Luxemburgo. Historiæ, 10(1), 155–170. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/10996