O que de Rosa há em Pagu: influxos revolucionários feministas no Brasil

Autores

  • Jessica Antunes Ferrara Universidade Federal de Juiz

Resumo

O objetivo deste breve estudo é reler as proposições de Rosa Luxemburgo aplicadas às experiências da escritora e militante brasileira Patrícia Galvão, a Pagu, considerando o impacto que pensadoras revolucionárias tiveram sobre a formação político- ideológica da modernista. Embora Pagu não tenha explicitado se de fato lera as obras da revolucionária polonesa, de acordo com críticos como Antônio Risério (2014, p. 35), ela pode ser considerada uma espécie de Rosa Luxemburgo brasileira, observando, é claro, suas particularidades de pensamento e de atuação política em um determinado contexto. Será necessário, portanto, traçar uma trajetória histórica que nos permita encontrar os influxos, as especificidades e os conflitos que dão o tom de toda forma comparativista de análise. É meu objetivo compreender de qual maneira as proposituras de Rosa foram deglutidas por Pagu, ao mesmo tempo em que procuro vislumbrar novas práticas que permitam a ação direta das mulheres no campo político brasileiro.

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Publicado

2020-02-13

Como Citar

Ferrara, J. A. (2020). O que de Rosa há em Pagu: influxos revolucionários feministas no Brasil. Historiæ, 10(1), 99–120. Recuperado de https://periodicos.furg.br/hist/article/view/10993