<b>Efeitos de dietas práticas com diferentes níveis de proteína bruta na sobrevivência e crescimento do camarão-rosa Farfantepenaeus Paulensis (Pérez-Farfante, 1967)</b>

Autores

  • Charles Nunes Fróes
  • Marcos P. Abe
  • Wilson Francisco Britto Wasielesky Junio
  • Carlos Prentice-Hernández
  • Ronaldo Olivera Cavalli

DOI:

https://doi.org/10.5088/atlântica.v29i1.741

Palavras-chave:

Proteína, nutrição, Farfantepenaeus paulensis, camarão, protein, nutrition, shrimp.

Resumo

O presente estudo avaliou a sobrevivência e o crescimento do camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis (Peréz-Farfante, 1967) alimentado com dietas práticas contendo diferentes níveis protéicos. Juvenis com peso médio inicial (DP) de 0,23g (0,08) foram cultivados durante 28 dias num sistema de recirculação de água marinha com 24 tanques de 40 litros. Cada unidade experimental foi povoada com 30 indivíduos. O delineamento experimental foi completamente ao acaso com seis tratamentos (dietas com 25, 30, 35, 40, 45 e 50% de proteína bruta) e quatro repetições. Os dados foram tratados com análise de variância (ANOVA) univariada e teste de Duncan, sendo que as diferenças foram consideradas significativas ao nível de 5%. Os resultados indicam que a dieta com 40% de proteína resultou na maior taxa de sobrevivência (média de 93,8%), embora esta não se diferencie significativamente das dietas com 30, 35 e 50% de proteína bruta (médias de sobrevivência de 91,1, 89,2 e 85,8%, respectivamente). A sobrevivência dos tratamentos com 25, 30, 35, 45 e 50% de proteína não diferiram estatisticamente entre si. Os camarões alimentados com 45% de proteína bruta apresentaram as maiores médias de peso final (0,87 g) e ganho de peso (0,62 g), porém não apresentando diferenças significativas da dieta com 50% de proteína, a qual, por sua vez, não se diferenciou significativamente dos tratamentos com 25, 30, 35 e 40% de proteína bruta, que apresentaram peso médio (DP) final de 0,71g (0,23), 0,71g (0,18), 0,76g (0,24) e 0,74g (0,22), respectivamente. Os resultados indicam que os juvenis de camarão apresentaram melhor desempenho quando alimentados com dietas práticas contendo 45% de proteína bruta, sendo este o nível máximo recomendado quando F. paulensis na faixa de tamanho entre 0,2 e 0,9 g é cultivado sob condições intensivas.

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Biografia do Autor

Charles Nunes Fróes

Bacharel em Ecologia. Mestre em Aqüicultura. Bolsista CNPq - DTI - nível: mestrado.

Mais informações: Currículo Lattes

Wilson Francisco Britto Wasielesky Junio

Doutorado em Oceanografia Biológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (2000). Pós-Doutorado na Universidade da Carolina do Sul/Waddell Mariculture Center.

Mais informações: Currículo Lattes

Carlos Prentice-Hernández

Doutorado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas em 1994. Atualmente é Professor da Fundação Universidade Federal do Rio Grande.

Mais informações: Currículo Lattes

Ronaldo Olivera Cavalli

Mestrado em Recursos Naturais Renováveis - Mie University, Japão (1990), e doutorado em Ciências Biológicas Aplicada - Aqüicultura pela Rijksuniversiteit te Gent, Bélgica (2000). Atualmente é professor titular de Maricultura da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

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Publicado

2011-03-26

Como Citar

Fróes, C. N., Abe, M. P., Wasielesky Junio, W. F. B., Prentice-Hernández, C., & Cavalli, R. O. (2011). <b>Efeitos de dietas práticas com diferentes níveis de proteína bruta na sobrevivência e crescimento do camarão-rosa Farfantepenaeus Paulensis (Pérez-Farfante, 1967)</b>. Atlântica (Rio Grande), 29(1), 25–34. https://doi.org/10.5088/atlântica.v29i1.741

Edição

Seção

Artigos