<b>Determinação da densidade de estocagem ótima do camarão rosa <i> Farfantepenaeus brasiliensis </i> produzindo em tecnologia de bioflocos durante a fase de berçário</b>

Autores

  • Diogo Luiz de Alcantara Lopes Universidade Federal do Rio Grande
  • Sabrina Suita Universidade Federal do Rio Grande
  • Carla Bueno Universidade Federal do Rio Grande
  • Wilson Wasielesky Jr Universidade Federal do Rio Grande
  • Luis H. Poersch Universidade Federal do Rio Grande

DOI:

https://doi.org/10.5088/atlântica.v34i2.3119

Palavras-chave:

Sistema BFT, camarão, Farfantepenaeus brasiliensis, bioflocos, densidade de estocagem, berçário

Resumo

Este trabalho teve como objetivo determinar a densidade de estocagem de juvenis de F. brasiliensis produzidos em tecnologia de bioflocos (BFT), durante a fase de berçário. Para isso, juvenis de F. brasiliensis (0,032g) foram acondicionados em 15 tanques cilíndricos (área de fundo de 0,6m2 e volume útil de 150L) nas densidades de 150, 300, 450, 600 e 750 juvenis/m2 que corresponde a 600, 1200, 1800, 2400 e 3000 juvenis/m3. Duas alimentações diárias (com ração comercial de 40%PB) forma realizadas durante o período experimental de 42 dias. As sobrevivências nas densidades de 150; 300; 450; 600 e 750 juvenis/m2 foram respectivamente (95,56±4,19; 81,94±5,77; 82,40±3,70; 89,31±3,78 e 48,77±14,08). Na densidade de 750 juvenis/m2 a sobrevivência foi significativamente menor (p<0,05). A maior produção de biomassa (67,472± 10,52) ocorreu na densidade de 600 juvenis/m2. A partir dos resultados conclui-se que, a produção do F. brasiliensis em sistema de BFT durante a fase de berçário, deve ser realizada na densidade de 600 juvenis/m2, densidade esta que possibilitou a maior produção de biomassa sem diminuição da taxa de sobrevivência do camarão e sem a necessidade da realização de renovações de água para manter a qualidade de água.

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Biografia do Autor

Diogo Luiz de Alcantara Lopes, Universidade Federal do Rio Grande

Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2005), mestrado em Aquicultura pela Universidade Federal do Rio Grande (2007) e doutorado em Aquicultura pela Universidade Federal do Rio Grande (2012).

Sabrina Suita, Universidade Federal do Rio Grande

Bióloga, graduada pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), titulada mestre em Aquicultura pela mesma Universidade.

Carla Bueno, Universidade Federal do Rio Grande

Instituto de Oceanografia, Estação Marinha de Aquacultura.

Wilson Wasielesky Jr, Universidade Federal do Rio Grande

Possui graduação em Oceanologia pela Universidade Federal do Rio Grande (1991), doutorado em Oceanografia Biológica pela Universidade Federal do Rio Grande (2000). Pós-Doutorado na Universidade da Carolina do Sul/Waddell Mariculture Center em 2005.

Luis H. Poersch, Universidade Federal do Rio Grande

Possui graduação em Oceanologia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1993), mestrado em Ciencias del Mar - Universidad Católica del Norte (1998) e doutorado em Oceanografia Biológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (2004). Atualmente é professor adjunto do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), onde atua como professor no curso de Oceanologia e no programa de Pós-graduação em Aqüicultura.

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Publicado

2012-11-25

Como Citar

Lopes, D. L. de A., Suita, S., Bueno, C., Jr, W. W., & Poersch, L. H. (2012). <b>Determinação da densidade de estocagem ótima do camarão rosa <i> Farfantepenaeus brasiliensis </i> produzindo em tecnologia de bioflocos durante a fase de berçário</b>. Atlântica (Rio Grande), 34(2), 113–120. https://doi.org/10.5088/atlântica.v34i2.3119

Edição

Seção

Artigos