<b>Atividade pesqueira da frota de média escala no extremo sul do Brasil</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v25i2.2304Palavras-chave:
pescaria, costa do Rio Grande do Sul, artes de pesca, frota pesqueira, Fisheries, coast of Rio Grande do Sul, fishing gear, fishing fleetResumo
A pesca artesanal, estabelecida originalmente no estuário da Lagoa dos Patos há mais de um século, sofreu uma transição no início da década de 80, passando a atuar na área costeira adjacente, sendo classificada de Pesca Costeira de Média Escala. Nesse estudo, são avaliadas as alterações e características pelas quais esse tipo recente de exploração passou no período de 1991 a 1995. Um total de 105 barcos foi registrado em 1995, dos quais 100 operaram com redes de emalhar, três com redes de cerco e dois com redes de arrasto, verificando-se uma tendência no aumento do comprimento e da capacidade de estocagem das embarcações e um decréscimo no número de barcos da frota. O modelo de explotação da pesca de emalhe (baseado em Larkin 1982) é apresentado e discutido para duas espécies-alvo da captura. As redes de emalhar utilizadas para anchova Pomatomus saltratix e pescada-olhuda Cynoscion guatucupa aumentaram em comprimento e no tempo de permanência na água, enquanto o tamanho da malha diminuiu. Para a corvina Micropogonias furnieri, enquanto foi observada uma diminuição no tamanho da rede, a tendência em diminuir o tamanho da malha não ficou clara, indicando que a espécie atingiu o estágio de sobre-explotação antes das outras duas.Downloads
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Boffo, M. S., & Reis, E. G. (2011). <b>Atividade pesqueira da frota de média escala no extremo sul do Brasil</b>. Atlântica (Rio Grande), 25(2), 171–178. https://doi.org/10.5088/atlântica.v25i2.2304
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Artigos