<b>A pesca de emalhe-de-superficie de Santa Catarina direcionada à captura dos tubarões-martelo, Sphyrna lewini (Griffith & Smith 1834) E Sphyrna zygaena (Linnaeus 1758)</b>

Autores

  • Jorge Eduardo Kotas
  • Miguel Petrere Jr.
  • Fernando Fiedler
  • Vito Mastrochirico
  • Gilberto Sales

DOI:

https://doi.org/10.5088/atlântica.v30i2.1511

Palavras-chave:

Emalhe, Tubarão-martelo, Elasmobrânquios.

Resumo

Durante o período de maio de 2005 a outubro de 2006 a frota de emalhe em Santa Catarina esteve composta por 245 barcos. Destes, 194 desembarcaram em Itajaí, Navegantes e Porto Belo, 21 em Laguna e 30 em Passo de Torres. O emalhe-desuperfície, é mais intenso nos meses de primavera a outono. A altura média das redes foi de 18 m (n = 16; s = 7 m), com comprimento de 5222 m (n = 16; s = 1929 m) e tamanho de malha em 32,8 cm (n = 17; s = 9,3 cm). O comprimento total médio dos tubarões-martelo-entalhados (Sphyrna lewini) foi de 171,8 cm (n = 717; s = 43,3 cm) e mediana igual a 170 cm e com grande quantidade de juvenis de grande porte nos desembarques. Os machos foram mais numerosos nas capturas (72 %). As médias anuais das capturas ajustadas pelo modelo ANCOVA, mostraram declínio de 2000 a 2005. Em termos sazonais, houve um padrão de crescimento no sentido inverno-primavera-verão-outono. Foram estabelecidos Pontos de Referência Objetivos (PRO´s) e Pontos de Referência Limites (PRL´s) como medidas de conservação e manejo sustentável para S.lewini, ou seja: PRO´s: Redução anual de 30 % no comprimento e na altura da redes até serem atingidas as dimensões-limite de 2500 m e 10 m, respectivamente; defeso para S. lewini entre os meses de novembro e março, inclusive; áreas de exclusão à pesca nos berçários costeiros de S. lewini (< 20 m de profundidade). PRL´s: A utilização da malha de 40 cm (entre-nós opostos, esticada) na panagem da rede ; O comprimento total de 200 cm, como tamanho mínimo de captura permitido para S.lewini.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Eduardo Kotas

Analista Ambiental do IBAMA/ICMBio lotado no CEPSUL. Trabalho com a biologia e conservação de elasmobrânquios

Miguel Petrere Jr.

Mestrado em Biologia (Ecologia) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1977) e doutorado (1982) na School of Biological Sciences - University of East Anglia, Inglaterra. Atualmente, é professor da UEA (Universidade Estadual do Amazonas) em Manaus.

Mais informações: Currículo Lattes

Fernando Fiedler

Graduação em Oceanografia pela Universidade do Vale do Itajaí, e Mestrado em Oceanografia Biológica (2009) pelo Centro de Estudos do Mar (CEM) (UFPR).Atualmente, atua na Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas.

Mais informações: Currículo Lattes

Vito Mastrochirico

Atualmente, universitário da Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI.

Mais informações: Currículo Lattes

Gilberto Sales

graduação em oceanologia pelo Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1985) e especialização em Planificación y Manejo de Areas Protegidas pelo Instituto Tecnologico Y de Estudios Superiores de Monterrey (1993) . Atualmente, atua no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis.

Mais informações: Currículo Lattes

Downloads

Publicado

2011-03-26

Como Citar

Kotas, J. E., Petrere Jr., M., Fiedler, F., Mastrochirico, V., & Sales, G. (2011). <b>A pesca de emalhe-de-superficie de Santa Catarina direcionada à captura dos tubarões-martelo, Sphyrna lewini (Griffith & Smith 1834) E Sphyrna zygaena (Linnaeus 1758)</b>. Atlântica (Rio Grande), 30(2), 113–128. https://doi.org/10.5088/atlântica.v30i2.1511

Edição

Seção

Artigos